Você sente-se seguro ao disponibilizar informações na web? A segurança de dados é um problema latente da Indústria 4.0 e, recentemente, ganhou destaque na mídia e a atenção das principais nações do mundo.
Escândalos de vazamentos de dados pessoais na internet abalaram a confiança dos usuários. Milhares de pessoas, em todo o mundo, tiveram suas informações coletadas e repassadas indevidamente à empresa britânica Cambridge Analytica.
A economia digital estava prestes a travar e, por isso, a Europa aprovou novas regras que devem proteger dados pessoais e corporativos, com intuito de evitar o uso indevido ou sem consentimento de informações.
O Brasil também não ficou atrás. Após tal episódio, que atingiu 443 mil brasileiros, o plenário da Câmara aprovou, em 25/05, o parecer ao projeto de lei (4060/12) que regulariza o uso, proteção e a transferência de dados pessoais no País.
Mas por que a segurança de dados é tão importante para o mercado?
O uso de dados na Indústria 4.0
A Indústria 4.0 – caracterizada pelo advento da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), blockchain, entre outras tecnologias – revolucionou a forma que as pessoas se comunicam e o comportamento do consumidor.
Diante dessa nova realidade, naturalmente as empresas tiveram que se reinventar para alcançar seu público-alvo e para manter-se competitivas no mercado. Com isso, as tecnologias ganharam mais espaço e são, hoje, fundamentais no mundo corporativo.
De acordo com dados do IDC (International Data Corporation), dois terços dos CEOs que surgiram após o ano 2000 acreditam que a tecnologia deve estar no ponto central da estratégia corporativa.
Sendo que, uma das principais tecnologias da atualidade é a Inteligência Artificial – a qual tem a capacidade de “imitar” a inteligência humana com intuito de automatizar processos, reduzir custos e gerar insumo para estratégia de empresas.
Para atingir sua eficácia, as máquinas de inteligência artificial utilizam-se de dados do público-alvo, como preferências, idade, localização e outras informações que ajudam no processo de vendas no negócio.
Para o consultor de segurança e gerenciamento de riscos de TI, Danilo Casabona, essa tecnologia tem o poder de prever comportamentos e gerar uma experiência mais agradável para o usuário. “Você clica no filme da Netflix e, de repente, aparecem diversos outros títulos parecidos – isso é feito por meio da inteligência artificial e garante que a pessoa passe mais tempo utilizando o app”, explica.
Diante disso, fica claro que, atualmente, a principal matéria prima da industria digital são as informações dos usuários. E, por isso, a regulamentação da segurança de dados é fundamental para nortear a sua utilização no mercado.
Como a regulamentação da segurança de dados ajuda as empresas
A regulamentação tira as empresas do limbo sobre até onde é legal ou não utilizar dados de clientes e prospects para uso comercial.
Em relação a dados financeiros, por exemplo, o projeto de lei aprovado no Brasil defini estas três regras básicas: “i) as instituições devem armazenar os dados de forma segura; devem informar em caso de compartilhamento de informações, e; iii) devem possibilitar recusar o compartilhamento (opt-out)”.
Para Casabona, a GDPR – lei de regulamentação de segurança de dados europeia – deve servir como base em todo mundo e, aos poucos, irá impor regras mais severas contra ao uso dados para fins comerciais sem o consentimento do usuário.
“A regulamentação vem para tentar colocar um pouco de regra nesse mundo maluco. A nova lei europeia deve se tornar padrão mundial. A promessa é que seja um padrão internacional no que se refere a proteção de dados”, afirma.
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