Já comentamos no blog da ASB Marketing sobre a atualização do Google Page Experience, valorizando a experiência do usuário como fator de ranqueamento nos mecanismos de busca, e a chegada do Core Web Vitals, dentro do escopo da atualização, englobando as métricas vitais que devem ser consideradas pelas empresas para otimizar a performance dos seus sites.
Este é o terceiro e último texto da nossa sequência sobre o tema. Anteriormente, falamos sobre:
- Entenda as principais mudanças de algoritmo do Google e como afetam a experiência do usuário
- Experiência do usuário: tire suas dúvidas sobre a atualização do Google Page Experience
De forma resumida, vale lembrar que a atualização do Google passa a dar mais importância para determinados requisitos dos sites, como por exemplo:
– Velocidade e desempenho de carregamento da página: o carregamento da maior parte da página, texto e imagem, deve ficar abaixo de 2,5 segundos.
– Estabilidade visual da página: se refere aos elementos que saltam na tela e podem desconfigurar uma página, como botões que flutuam, informações que mudam de lugar de modo desnecessário, entre outros.
– Interatividade adequada: se trata da demora para o site responder a comandos dos usuários. O tempo de resposta para as ações do usuário deve ser abaixo de 100 milissegundos.
– Mobile-friendliness: envolve a responsividade do site para o acesso por diferentes tipos de dispositivos móveis.
– Conexão e navegação segura: ou seja, com a utilização de protocolo HTTPS.
– Navegação sem empecilhos: é fundamental eliminar os conteúdos maliciosos, como malwares, ou enganosos, como phishing, que podem atrapalhar o usuário.
– Elementos intrusivos: deve-se tomar cuidado com o excesso de banners e pop-up que fazem o usuário desistir do site.
Depois de relembrar esses aspectos, neste artigo, nosso objetivo é te ajudar a melhorar a experiência do usuário no site da sua empresa para evitar que a mudança do Page Experience impacte negativamente no posicionamento online da sua marca.
Importância de otimizar a experiência do usuário no seu site
Pelas novas métricas adotadas com o Page Experience, fica claro que o intuito do Google é privilegiar os sites que os usuários mais gostam. Existem outros fatores em conta, como os backlinks obtidos com uma estratégia de link building e o código do site estar bem construído e otimizado.
Além desses pontos citados, obviamente, o conteúdo continua tendo o maior peso. Uma página de site ou publicação de blog que tenha conteúdo interessante, útil, relevante, que agregue valor, responda dúvidas e ajude a educar os usuários, certamente, sai na frente dos demais concorrentes.
Inclusive, nesse sentido, uma pesquisa da Semrush mostra informações que enfatizam a importância do conteúdo:
- Páginas de conteúdo com mais de 7 mil palavras recebem mais visualizações, compartilhamentos e uma alta taxa de backlinks;
- Artigos de blog com listas e “como fazer” geram mais visualizações, compartilhamentos e backlinks;
- Páginas de conteúdo com mais profundidade de subtítulos performam melhor;
- Posts com pelo menos uma imagem recebem duas vezes mais tráfego do que posts contendo apenas texto;
- Páginas com pelo menos um vídeo geram mais visualizações únicas e backlinks do que com mais de 2 ou nenhum.
Leia também: Por que o Google e a otimização de sites para mecanismos de busca são importantes para empresas B2B?
Neste contexto, a atualização da experiência do usuário chega para avaliar as Core Web Vitals em cada página do seu site, com o algoritmo podendo baixar o ranking de uma página que não ofereça uma boa experiência.
Conheça as principais dicas para melhorar a experiência do usuário
Para que sua empresa, então, consiga obter melhores resultados na experiência do usuário, apresentamos 5 passos indispensáveis, incluindo estratégias e ferramentas que devem ser adotadas. Confira a seguir!
1. Otimização da velocidade
Quanto mais rápido carregar a página, melhor será a experiência do usuário. E, como vimos, ela precisa ficar carregada em até 2,5 segundos, tanto no desktop como em dispositivos móveis.
Cada 0,5 segundo que demora a mais para carregar, maior é a taxa de desistência da página. Imagine um e-commerce que demora 10 segundos para carregar quantas vendas estão sendo perdidas.
Uma das formas de melhorar a velocidade é com a otimização de imagens para facilitar o carregamento.
2. Redução de erros 400
Os erros 400 são páginas quebradas que não resultam em nenhuma página ativa do site. Em outras palavras, criam experiências ruins. Então, o ideal é monitorar se existe algum incidente desse tipo no seu site e, então, redirecionar tais páginas para outras que façam sentido. O que evita que um usuário caia nesses erros 400.
Claro que é muito difícil eliminar completamente todas essas páginas e pode ocorrer do usuário cair em uma página com erro. Dessa maneira, é importante criar mensagens de desculpas para esse tipo de página com erro para amenizar a situação em que se encontra o usuário.
3. Análise da concorrência
Já foi avisado que a atualização do Page Experience servirá como critério de desempate na hora do ranqueamento. Por isso, é essencial comparar a sua experiência do usuário com a da concorrência.
Então, verifique em ferramentas de monitoramento o site do seu concorrente em termos de SEO, palavras-chave, visibilidade e tráfego orgânico. Vale a pena também analisar a qualidade do conteúdo, comparada à sua, quais as diferenças entre os sites, o que ele faz de melhor, entre outros aspectos.
Não se esqueça de pensar, em geral, em como o seu concorrente está agradando os usuários com a experiência no site e o conteúdo.
4. Avaliação do design
Uma forma de verificar a usabilidade do seu site é por meio de uma validação do design da página. Como fazer isso na prática? Existem ferramentas de mapa de calor para ver como os usuários estão interagindo com a página e engajando com o site. Isso pode indicar mudanças que podem ser realizadas na página para se adequar às expectativas dos usuários.
Tais recursos mostram também onde os usuários clicam e as ações tomadas, ajudando a identificar possíveis problemas de conversão.
Saiba mais: Desenvolvimento de sites: 5 dicas para empresas B2B não errarem
5. Uso de plataformas
Por fim, outra dica extremamente importante é a utilização de ferramentas tecnológicas para avaliar a condição atual da experiência do usuário e monitorar como andam as condições do site.
Entre os recursos mais frequentemente usados, podemos citar: Google Search Console, Google PageSpeed Insights, Chrome UX Report e o Extensão Web Vitals.
- Search Console: possui um novo relatório especialmente desenvolvido para os Core Web Vitals na seção de melhoramentos.
- PageSpeed Insights: atualizada de acordo com a novidade do Google, ela mede a velocidade de carregamento e traz as novas métricas assinaladas em azul no seu relatório.
- Chrome UX Report: tem um modelo exclusivo para o Core Web Vitals. Para utilizá-lo, basta conectar sua base de dados e ter acesso ao relatório.
- Extensão Web Vitals: para analisar as métricas de um site em tempo real, baixe essa extensão para o Chrome Web Vitals.
O Search Console também possui funcionalidades como o teste de compatibilidade com dispositivos móveis e permite verificar se o site tem problemas com a segurança de navegação por meio desse link aqui.
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Certamente, você viu a complexidade envolvida no processo de otimizar a experiência do usuário. Para garantir melhores resultados, é preciso contar com uma agência especializada no assunto, como a ASB Marketing.
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Nosso objetivo é tornar a experiência mais positiva a fim de melhorar o tráfego orgânico e o posicionamento online, aumentar a visibilidade da marca, atrair mais visitantes e gerar mais leads.
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